Bolsonaro na ONU: uma espécie de parábola

Marcelo Guimarães Lima

Millor Fernandes narra, em uma de suas Fábulas Fabulosas, a história daquele habitante de Freiburg, na Silésia prussiana, que um dia reparou que seu peixinho de estimação era capaz de viver por um tempo reduzido fora de seu elemento natural, enquanto o aquário era higienizado e a água trocada. Decidiu então treinar o bichinho e aumentar paulatinamente esta sua capacidade de viver num ambiente que não era o seu. Tão bem sucedido foi que, ao cabo de certo tempo,  o peixinho  passou a viver no ambiente seco  e pode então acompanhar o dono em passeios, no cinema,  em visitas aos amigos, entre outras atividades e folguedos. Um dia (ó sorte ingrata!)  o peixinho escorregou na calçada, caiu numa poça e morreu afogado.
O prussiano é o golpe e seus agentes: PIG com a Globo no comando, judiciário, partidos,  empresários, banqueiros, etc. Bolsonaro é o peixinho que deixou seu ambiente natural no baixo clero, na zona miliciana, no clube dos saudosos da ditadura militar e foi pra Brasília. Depois pensou em passear com Trump. Acabou escorregando na sarjeta global. Triste fim.

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